Tipos de sobrancelha, tipos de cabelo, tipos de pele, tipos de vagina! Tipos de vagina? Mas não é tudo igual? Não, a sua vagina é diferente de todas as outras, assim como as outras são diferentes da sua.
A pergunta é: qual foi a última vez que você olhou para a sua vagina? Ainda são poucas as mulheres que acham esse hábito comum, mas ele deveria ser. Afinal, qual é o problema em conhecer, tocar e falar sobre seu órgão genital? Não há problema algum, mas as vantagens são muitas. Entenda.
Por que preciso conhecer minha vagina?
O número de mulheres que desconhecem o próprio corpo é grande. Pergunte a uma mulher ou para si mesma o que é vagina, o que é vulva, quais são os tipos de lábios vaginais, e você entenderá. O constrangimento e o desconhecimento costumam fazer parte. Mas por que é importante quebrar esses tabus?
- Para evitar que você se sinta envergonhada por achar que sua região íntima é desigual ou anormal;
- O caminho ideal para atingir maior prazer sexual é conhecer o próprio corpo e sentir prazer consigo mesma;
- Para você não se submeter à pressão da sociedade e da mídia em busca do órgão genital ideal;
- Para você não recorrer a cirurgias íntimas sem necessidade;
- Porque sua vagina está intrinsecamente ligada à sua autoestima;
- Para você ser uma mulher segura em todos os âmbitos da sua vida.
Vamos, então, ao nosso bate papo: os tipos de vulva e lábios vaginais!
Tipos de vulva: qual é a minha?
A vulva é parte externa do órgão genital, enquanto a vagina é a parte interna. Existem alguns tipos de vulva muito comuns, que já foram até nomeados:
- Tipo coração: quando os grandes lábios encobrem os pequenos lábios e o clitóris;
- Tipo borboleta: quando os pequenos lábios ficam aparentes;
- Tipo Tocha Olímpica: quando o clitóris fica mais exposto e é mais comprido.
“Nossa, eu acho que a minha não se enquadra em nenhuma dessas. E agora?”. Isso já era de se esperar! Primeiro que, como você já sabe, os seus lábios vaginais são únicos, perfeitos como são.
Como explica a dermatologista Dra. Alice Jaruche Nunes, é importante entender que não existe normal. A anatomia de cada mulher é única e o que importa é como cada uma se sente consigo mesma.
“Hoje já aceitamos bem correções estéticas na face e corpo. Com o tempo vamos tratar a estética íntima da mesma forma. Não há nada de errado em fazer uma correção estética quando ela for realmente pertinente e possa evitar que haja interferências no bem estar da mulher”, ressaltou.
Além disso, só o artista inglês Jamie McCartney, que criou o Great Wall of Vagina (grande mural da vagina), registrou 400 modelos diferentes de vaginas esculpidos em gesso. A mostra levou cinco anos para ser concluída e contou com a participação de 400 voluntárias entre 18 e 76 anos. Existem muito mais tipos do que podemos imaginar!
Outros trabalhos como este da artista holandesa Hilde Atalanta, que enaltece os tipos de vulva, são importantes para empoderar mais mulheres a gostarem de si mesmas e sentirem-se bem com a própria área íntima, assim como tratar o assunto com mais naturalidade.
Ficam aqui, nossas dicas: reflita sobre a sua aceitação em relação à própria área íntima, conheça-se mais, encoraje outras mulheres a sentirem-se bem e respeite as próprias decisões e das outras mulheres!
Não deixe que radicalismos a façam se sentir culpada ou mal. Sente-se bem como está? Maravilha! Quer procurar um médico para melhorar seu aspecto íntimo? Maravilha também!
A decisão é apenas sua, pois sua autoestima está em primeiro lugar. Saiba mais sobre a autoestima feminina neste artigo que preparamos para você!