Por não voltarmos nossas atenções e olhares para a região íntima, muitas vezes algumas mudanças naturais dessa parte do corpo passam despercebidos, e somente quando algum desconforto surge paramos para pensar no que pode ser aquilo. É o caso da atrofia vaginal, que iremos explicar neste artigo.
A verdade é que a vagina merece cuidados específicos assim como as demais partes do corpo, porém nem todas as mulheres estão em dia ou atentas à própria saúde íntima. Já parou para pensar, por exemplo, como o tempo pode modificar sua região íntima?
Por isso estamos aqui para falar da atrofia vaginal, um assunto nem tão conhecido pelas mulheres, mas que afeta diretamente a qualidade de vida de muitas delas. Saiba quais são os sintomas e os tratamentos disponíveis para o caso.
O que é atrofia vaginal
A atrofia vaginal envolve um estreitamento gradual dos tecidos epiteliais genitais, da mucosa da vagina e vulva. Deu para entender? Muito provavelmente não! Então, vamos por partes.
A vagina é a parte de dentro do seu órgão genital, e a vulva é a parte de fora. Quando os tecidos de ambas as partes (incluindo a mucosa vaginal) se tornam mais finos, estreitos e frágeis, há a atrofia vaginal, deixando a região mais frágil, irritável e exposta a trauma.
Por que isso acontece? O motivo principal é a redução na produção de estrógeno pelos ovários, devido à menopausa ou como resultado do tratamento de alguns cânceres ginecológicos.
Como saber se tenho atrofia vaginal?
Existem alguns sinais que podem indicar a disfunção:
- Ressecamento vaginal e falta de umidade;
- Redução de secreção vaginal;
- Inflamação e sensação de ardor;
- Prurido e edemas;
- Secreção vaginal anormal;
- Sensibilidade das paredes vaginais;
- Alisamento de dobras ou rugas vaginais (devido à redução de colágeno nas células).
Algumas pacientes ainda relatam dor na relação sexual, odor vaginal e problemas secundários como infecção urinária. Deu para perceber como esse problema afeta a saúde íntima feminina, não é mesmo? Mas, diante desse contexto, a pergunta que fica é: “existe tratamento?”.
Há tratamento para a atrofia vaginal?
Existe e, graças ao avanço da medicina, há vários tratamentos inovadores e seguros. Alguns médicos podem indicar hidratantes vaginais para melhorar a lubrificação ou mesmo uma reposição hormonal.
Aos pacientes que não podem optar pela reposição hormonal por algum motivo (como pessoas em tratamento de câncer) e aqueles que desejam resultados mais assertivos, existe o tratamento a laser, como o laser ATHENA, da plataforma brasileira mais vendida no mundo ETHEREA-MX®.
No tratamento da atrofia vaginal, ele restaura a espessura da parede vaginal e da vulva. O calor do LASER estimula a produção de colágeno. Dependendo do grau da atrofia, é estabelecido o número de sessões. Quanto mais tempo de instalação da atrofia, maior será a quantidade de sessões.
É muito realizador trabalhar com o laser ATHENA no consultório, pois estamos falando de um procedimento simples, rápido e praticamente indolor, que leva a uma melhora importante na qualidade de vida da mulher.
O grau de satisfação das minhas pacientes com o procedimento é muito algo. Referem melhora da lubrificação, do prurido, da dor durante a relação sexual e diminuição do número de episódios de infecção urinária pela atrofia.
O avanço da medicina trouxe muitos benefícios à saúde íntima feminina. Outro problema que acomete muitas mulheres é a falta de lubrificação. Quer saber mais sobre o assunto? Acesse este artigo, pois lá tem tudo que você sempre quis saber!