Algumas ocorrências nas regiões íntimas acendem o alerta na mulher. A “vagina inchada” pode causar um mero desconforto, mas pode ser um sintoma de algo mais relevante. Inicialmente, é preciso destacar que, apesar de o termo “vagina inchada” ser usado popularmente, ele é impróprio.
A vagina é o canal interno do aparelho reprodutor feminino e, mesmo que inchasse, não seria possível notar. A vulva, parte externa, é a região que sofre com o inchaço do qual estamos falando. Entretanto, neste post, usaremos os dois termos como a mesma coisa.
Para ficar atenta a esses problemas, é preciso conhecer as possíveis causas do inchaço e entender como é feito o tratamento para a situação. Confira!
Causas possíveis da vagina inchada
A vagina inchada causa incômodo na mulher e pode vir acompanhada de coceira ou ardor. Esse inchaço, em geral, atinge a região dos lábios, e pode ser causado por:
- Infecções na vagina ou no colo do útero, como candidíase, tricomonas e herpes;
- Alergias ou irritações dermatológicas: uma das causas mais comuns do inchaço na vagina são as alergias e irritações. Elas podem decorrer do uso de produtos químicos (sabão, creme, lubrificantes etc.), de preservativos de látex (alergia à camisinha) e de outras substâncias.
- Edema: os edemas aparecem quando a drenagem do sistema linfático (linfedema) ou das veias da região está deficiente, situação comum na gravidez.
- Traumas: uma pessoa que é atingida na região genital pode ter um trauma que causa o inchaço, como no caso da queda de uma ginasta que se movimenta na trave.
- Trauma por abuso sexual (comum em crianças);
- Pós-cirurgia: labioplastia, perineoplastia ou cirurgias de incontinência urinária causam vários dias de inchaço da vulva.
Inchaço nos grandes lábios
O inchaço nos grandes lábios pode ocorrer em algumas situações específicas e costuma ser acompanhado por assadura ou coceira.
O momento pós-parto pode ocasionar vagina inchada, uma vez que os tecidos podem ser machucados durante o procedimento. Durante a gestação, também pode ocorrer inchaço, uma vez que o bebê pressiona vasos e órgãos, dificultando a circulação do sangue na região da vulva.
Outro motivo de inchaço na região é a vaginose bacteriana, tipo de infecção na vagina, e a bartolinite (inflamação da glândula localizada nas laterais dos pequenos lábios).
Inchaço na vulva após a relação sexual
Outra situação que causa muita dúvida na mulher é o inchaço vaginal após a relação sexual. Ficar com a vulva inchada após o sexo é normal devido à dilatação dos vasos sanguíneos. A excitação provoca o aumento de fluxo de sangue na região genital (visível no clitóris e nos grandes lábios), saiba que ocorre no canal vaginal também, ele se dilata consideravelmente e pode demorar algum tempo para que a situação se normalize. É o mesmo pensamento da ereção do pênis.
Entretanto, há situações em que esse inchaço se dá por algum motivo que foge da normalidade. Uma penetração mais forte, por exemplo, pode provocar dor e inflamação. No mesmo sentido, se já existe uma infecção, a penetração, por causa do atrito entre o pênis e a vagina, pode ocasionar inchaço. Também contribuem para o inchaço e ardor vulvar após relação a perda de elasticidade e lubrificação na pós-menopausa e pós parto e lactação.
A vulva inchada após a relação sexual também pode se dar por problemas ginecológicos, como as infecções bacterianas ou fúngicas (candidíase), tumor pélvico, candidíase de repetição, dentre outros.
Tratamento para vulva inchada
Quando a vagina inchada não decorrer de uma situação normal, como o inchaço pós-sexo, a mulher deve procurar um médico para identificar a causa desse desconforto. A partir dessa análise, é possível delimitar o melhor tratamento para a situação.
Outro ponto que não devemos esquecer é o caso de atrofia genital pós-menopausa e pós parto. Ela reduz a lubrificação e a penetraçao é traumática, podendo causar inchaço vaginal e vulvar. A aplicação de sessões de laser íntimo Etherea MX ATHENA é uma das soluções ideais e sem efeitos indesejados, além de reduzir a predisposição para as infecções recorrentes, já que produz colágeno, deixando as mucosas mais resistentes na região íntima.
No caso de uma infecção bacteriana ou fúngica, por exemplo, devem ser prescritos medicamentos apropriados para isso. Se for alergia, a recomendação será suspender o uso da substância e trocá-la por algo que não provoque a reação.
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