Em 2016, conforme dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, 25 mil brasileiras buscaram corrigir as “imperfeições” vaginais. O excesso de pele na vagina incomoda muitas mulheres e causa insatisfação com a aparência da região íntima. É uma queixa muito comum nos consultórios ginecológicos. Sabe-se que a estética afeta a autoestima da mulher, motivo pelo qual elas buscam soluções para suas inquietações. Felizmente, já existem tratamentos para esse incômodo. Veja a seguir!
Casos de excesso de pele na vagina
O excesso de pele na vagina pode ter como causa uma perda de peso relevante, as alterações hormonais na juventude ou a genética. Há mulheres que nascem com os pequenos lábios maiores (ou com os grandes lábios menores, depende da perspectiva). O caso mais comum visto nos consultórios é a hipertrofia dos pequenos lábios.
Hipertrofia dos pequenos lábios
O excesso de pele na vagina pode ocorrer nos pequenos lábios. É a chamada hipertrofia ou assimetria dos pequenos lábios. O desenvolvimento desproporcional ou assimétrico deles pode se dar por alterações hormonais na puberdade ou pela vida sexual ativa de mulheres jovens.
A hipertrofia também pode ser causada pelo uso de medicamentos, pelas alterações produzidas por hipertireoidismo, obesidade ou problemas renais.
O excesso de pele na vagina pode causar muitos incômodos, como:
- Flacidez;
- Dores;
- Desconforto e ruídos indesejados durante a relação sexual;
- Diminuição da libido e do prazer sexual;
- Constrangimento;
- Desconforto com o uso de roupas apertadas;
- Baixa auto-estima e insegurança
Ah, e as infecções vulvovaginais recorrentes costumam ser um desafio nesses casos.
Tratamento para excesso de pele na vagina
Nos casos de excesso de pele na vagina por hipertrofia dos grandes lábios, o procedimento mais indicado é a Labioplastia ou Ninfoplastia. Essa cirurgia íntima consiste na diminuição de pequenos lábios e pode ser realizada com bisturi, alta freqüência ou laser.
Esse procedimento não é doloroso, e a mulher é liberada no mesmo dia. O importante neste caso é obedecer às restrições médicas pós-procedimento.
Período de recuperação
O maior problema que as mulheres podem enfrentar no tratamento de remoção de excesso de pele é o pós-procedimento. Apesar de o tempo de cicatrização ser rápido, não se recomenda a prática de atividades físicas imediatamente. Além disso, é interessante evitar relações sexuais durante a recuperação, que dura em média uns 30 dias.
Entretanto, o que se vê é que muitas mulheres não se cuidam nesse período como deveriam. Voltar a trabalhar antes de o médico liberar, usar roupas apertadas, entrar no mar ainda com os pontos no local são práticas muito comuns que podem atrapalhar na recuperação e no resultado.
Considerando que as expectativas com esse tratamento são altas, é preciso ter disciplina para seguir todas as orientações médicas.
As mulheres que se incomodam com o excesso de pele na vagina devem procurar seu médico de confiança. Dentre as especialidades médicas que geralmente atuam nesse problema estão: ginecologista, cirurgião plástico e dermatologista, para que ele indique um tratamento apropriado para cada caso. Esse tipo de intervenção só ocorrerá se houver indicação para ela. Lembre-se que, após um procedimento bem sucedido, o resultado depende diretamente de você seguir as orientações passadas. Quer saber mais sobre cirurgias íntimas? Confira outro artigo do blog.