De acordo com dados de 2015 da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), o Brasil é o país com o maior número de cirurgias íntimas femininas (12.870), que incluem vaginoplastia, labioplastia e outras.
As mulheres recorrem a essas intervenções por vários motivos, e um deles é a insatisfação com o aspecto da vulva. A aparência da genital é muito importante para garantir a autoestima e não afetar as relações sexuais e o uso de biquínis.
Veja a seguir como funciona a vaginoplastia, uma das cirurgias íntimas femininas mais procuradas.
O que é e como funciona a vaginoplastia?
A vaginoplastia é um procedimento com o objetivo de estreitar o canal vaginal. Por isso, ela possui caráter mais funcional do que estético.
Ela pode ser feita de três modos diferentes: cirurgia, laser e radiofrequência. Em qualquer caso, o efeito é o mesmo, que é dar a sensação de firmeza no canal vaginal ao fortalecer os músculos locais.
Para quais casos é indicada a vaginoplastia?
O estreitamento do canal vaginal por meio da vaginoplastia é indicado para mulheres que possuem os músculos da região enfraquecidos, o que pode ser decorrente de um parto, de “cistocele” (bexiga caída) ou da menopausa.
Após o parto, a mulher pode sentir algum desconforto nas relações sexuais, já que há um relaxamento do canal. Essa diferente sensibilidade pós-parto, como a sensação de ar na vagina, é bastante incômoda, mas pode ser corrigida com a vaginoplastia.
No caso de cistocele, ocorre um enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico. Como eles sustentam os órgãos genitais, ocorre a descida da bexiga, que pode chegar à vagina.
Já na menopausa, ocorre um enfraquecimento natural dos músculos por causa do envelhecimento, mas isso pode causar uma série de desconfortos para a mulher, como dor vaginal ou incontinência urinária.
Outra ocasião que pode motivar a vaginoplastia é a melhora da vida sexual. Músculos enfraquecidos dificultam a qualidade dos orgasmos. Quando a mulher passa por esse procedimento, os músculos vaginais são tonificados e se contraem com mais eficiência. Especialmente neste caso, a conversa com o médico é essencial, porque esse é um efeito esperado do procedimento em todos os casos para os quais ele é indicado.
Existem outros procedimentos relacionados ao tratamento íntimo?
Além da vaginoplastia, as mulheres procuram procedimentos com caráter mais estético para melhorar sua autoconfiança e autoestima e reduzir o nível de estresse causado pela insatisfação com a aparência da vulva. Lábios vaginais grandes ou desproporcionais, atrofia vaginal e monte de vênus grande podem ser corrigidos com outros procedimentos.
Labioplastia (redução dos grandes ou pequenos lábios), bioplastia (recuperação da anatomia dos lábios com gel de ácido hialurônico ou mesmo gordura própria da paciente), lipoaspiração e outras intervenções de tratamento íntimo são muito comuns, por exemplo.
A vaginoplastia é um procedimento importante para a mulher que não está confortável com sua vagina, especificamente com o enfraquecimento muscular da região. É preciso conversar com seu médico para entender as complicações do procedimento e os reais motivos que a levam a realizar o tratamento, seja com cirurgia ou laser.
O laser íntimo é um grande aliado do estreitamento do canal vaginal, oferecendo um tratamento indolor. No Brasil, o laser ATHENA® é um dos mais utilizados por ginecologistas e dermatologistas no tratamento íntimo. Saiba como ele pode ser ideal para solucionar o seu problema.